sábado, 31 de julho de 2010

Eu tento me despertar de um sono profundo, onde palavras mágicas faziam-me sorrir. Onde cogumelos dançavam, portas abriam e fechavam, onde elefantes corriam. Naqueles minutos eu pude sentir que conseguiria até voar, se eu quisesse. Mas toda alucinação tem um fim. Todo a realidade vai voltar como uma onda quebrando na areia. Ela volta com força, te domina e te obriga a se encaixar.  E se eu não tiver um encaixe? E se queimaram meu molde? E se o que todos os outros chamam de vida, me parece mais a morte? Nem o céu em degradê consegue me encantar. Nem o frio me faz sorrir mais.
Afinal, o que aconteceu comigo? Porque as alucinações não podem fazer parte de mim? Será que eu vou ter que dormir, para poder sonhar sempre? Perguntas sem respostas, lápis sem pontas, e sem direito a borrachas. 
Eu tento me despertar de um sono profundo, onde palavras mágicas faziam-me sorrir. Onde cogumelos dançavam, portas abriam e fechavam, onde elefantes corriam. Naqueles minutos eu pude sentir que conseguiria até voar, se eu quisesse.
Mas toda 
alucinação tem um fim. Todo a realidade vai voltar como uma onda quebrando na areia. Ela volta com força, te domina e te obriga a se encaixar.  E se eu não tiver um encaixe? E se queimaram meu molde?
E se o que todos os outros chamam de vida, me parece mais a morte?
Nem o céu em degradê consegue me encantar. Nem o frio me faz sorrir mais.
Afinal, o que aconteceu comigo? Porque as alucinações não podem fazer parte de mim? Será que eu vou ter que dormir, para poder sonhar sempre?
Perguntas sem respostas, lápis sem pontas, e sem direito a borrachas. 

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